sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Amity

The torture won't part you
Motherly breast won't warm you
You fail and foam from your mouth
why is it so loud, this sound?

All the sense your are capable of
does not seem to save you
You heed the glance of a smile
Was it impossible to float for a while?

Restless is carrying fever
burning you to pieces
In search and need of a friend
Will I bow down to this in the end?

I lay in the hands of my maker
and I want to spend the rest of it awake
Why do I get the feeling they'll brake it
It's a fight... it's a fight...

The torture won't part you
Mothers lap can't seem to warm you
You strain, you climb up and frown
Why is it so loud, This down?

All the sense you are capable of
does not seem to save you
You heed the glance of a smile
Was it impossible to float for a while?

I lay in the hands of my maker
And I want to spend the rest of it awake
Why do I get the feeling they'll brake it
It's a fight... it's a fight

-------------------------------------------------------------------------

Sabe, eu sempre tive a impressão de que eu não pertencia a esse mundo. Passei muito tempo acreditando piamente que eu jamais alcançaria a maioria das pessoas, que elas sempre fossem soar estranhas pra mim.

Aí um dia eu descobri que o estranho era eu, e não os outros.
Que minhas questões redundavam no vazio. E que era assim que as coisas eram mesmo. Que não tia nenhum mistério em nenhum lugar.

E nem mesmo o brilho etéreo de uma lua cheia era tão misterioso quanto aparentava ser. Não passa de luz do sol refletida, afinal.

Fui contaminado pela tristeza/alegria que movimenta nosso mundo morimbundo.

Eles chamam isso de crescer.
Acho que prefiro chamar isso de "crepúsculo da magia".

E por mais que eu ensaiasse retomar aquilo que fazia parecer que a vida valia a pena, eu sempre permitia que Aquilo escorreguasse para longe das minhas mãos.

E eu sempre tinha a sensação que a vida seria curta e que tudo estaria acabado em alguns minutos. Mas ela perdurou. E eu tinha a sensação de que ela nunca caminharia. Mas eu sabia que aquelas eram palavras vazias.

Eu procurei portas. Achei algumas, nos fundos. E elas me levaram pros becos dos meus sonhos. E e pensei: "São apenas frames da minha mente!"

Mas, logo que a vida ficou chata o suficiente pra eu desistir dela, estranhas vibrações me circularam. E elas me confortaram, afastando aqueles sons incomodos. Comecei a fazer minhas apostas. E escolher meus caminhos. E quando tudo parecia absurdo e impossível eu me jogava à grama, respirava fundo e me segurava ao que quer que eu tivesse pra me segurar, não me permitindo cair.

É claro que logo esse exercício tornou-se vazio. Foi então que eu procurei pela chave, tranquei a porta, e comecei de novo. Me joguei na grama, respirei fundo, e me segurei ao que aparecia. Assim, eu não caí...

Encontrei a minha paz dentro de mim. Descobri que, no final, eu era o centro de tudo.
Afinal, se tudo depende do ponto de vista, partindo do meu, nada mais natural do que eu ser o centro....

Com isso em mãos eu pulei. Sim, o prédio. Eu pulei. Me pluguei às minhas verdades, retomei minha infância e clamei que a mágica voltasse, Explorei novos caminhos, ao separar minha alma em várias partes.

Descobri que a vida era uma dádiva. E revelei tudo o que estava escondido.

Me arremessei ao princípio, e descobri que subestimava meus próprios pontos de vista.
Desfiz todas as camadas da eternidade. Comecei do princípio do fim.
E respirei.

E, enfim me senti vivo. E aprendi a mergulhar...
E, respirando, construí a ponte dentre a luz e a escuridão.

Nada disso é feito sozinho. Mas eu descobri que existiam outras pessoas como eu.
Que tinha tornado sua vida uma jornada pelo crescimento pessoal.

E elas não eram chatas como zen budistas. Elas riam e bebiam e fumavam.
E, algumas, escutavam boas músicas.

Aí decidimos nos tornarmos os Mais Legais.
E então começamos a fazer o que existe de mais poderoso em se tratando de magia: engenharia de realidade

Não sei notar bem quando, mas isso acabou que se perdeu em algum momento.
E o crepúsulo recomeçou.

A coisa ficou no crepúsculo mesmo durante muito tempo.

Mas a verdade era que a noite ia chegar em algum momento.
E foi o que aconteceu no final das contas.

E agora eu estou procurando o caminho e volta, puto porque eu sei que vou ter de percorrer ele todo de novo.





// este texto estava no fotolog, mas achei por bem postá-lo aqui//

Nenhum comentário: