quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Herbal Movement

Percebem o quanto meu blog está repetitivo? Ah, essa tal de neurose é legal mesmo.
Repetir pra elaborar... é o que dizem!

Bem, eu tenho um computador agora.
Eu comprei hoje. Ou seja, cavei um buraco bem fundo onde vou poder colocar a cabeça de tempos em tempos. Pro atual momento, acho uma boa.

Faculdade de novo. Com boas perspectivas. Bons professores e uma certa vontade de estudar.
...



Enquanto eu digito isso penso que hoje é meu aniversário.

23 anos. Poxa, como o tempo passa... e quanta coisa mudou nesse tempo todo...
E eu ainda não formei... Mas to arpoximando desse dia. E aí? O que vem depois?
Concursos, mestrado talvez, quem sabe uma clínica. Não sei ainda muito bem.
Eu não sei. Não me sinto psicólogo. Não sou modesto. Quem convive comigo sabe que não sou um poço de arrogância, mas muito menos modesto...

Eu sei um bocado de psicanálise, um pouco de existencialismo e comportamental e dou umas pinceladas em filosofia, de Heidegger, Kierkegard e Sartre. Posso até mesmo pimbar sobre Kant, Hegel e Níti (hehehehe). Conseguiria escrever um artigo sem nem ao menos consultar obras por aí. Tá, eu já meio que trabalho, no estágio, porque eu faço bastante coisa lá. Mas não sinto que estou fazendo algo especial por demais. Mesmo que eu tenha uma teoria me orientand, tem horas que eu penso que aquilo poderia ser feito por outras pessoas, de uma outra maneira, e funcionar igualmente bem. Bem, chega de relativismo por hora!

Olha, meu gosto musical melhorou um bocado desde que eu me tornei um moleque (porque antes eu era criança). Aos 15 anos eu passava horas escutando Legião Urbana e Zé Ramalho. Era o que eu mais escutava, de longe. Depois passei a ouvir grunge, sendo que Hole, banda da Courtney era a minha favoritas. Então eu conheci as bandas de soft metal, a lá Nightwish, Stratovarius e, sei lá, Rhapsody. E eu fiquei nessa muito tempo, passando a ouvir coisas mais pesadas até, como Slayer e Metallica. Logo eu estava curtindo um rock and roll mais raiz, como Deep Purple e Led Zepellin, embora ainda gostasse de Melódico. Eu passei a ser fã de Dream Theater também. Pink Floyd sempre esteve presente, mas tornou-se mais importante nesses tempos, também.

E pensar que só em 2006 eu fui descobrir os trabalhos pós doon metal do The Gathering. Aquilo sim eram trabalhos bastante originais, beirando o conceitual e experimental... e com letras que me tocavam na alma.

23 anos. Porra. Eu fui uma criança esquisita. Embora eu falasse muito eu era bastante tristonho. E eu demorei a deixar de ser criança. Só depois dos 14 anos que eu fui pensar em coisas como mulheres e saídas... Antes disso ficava só em casa, no esquema PC/Video Game/ Action Figures (ou bonequinhos...).

Eu estava com 14 anos quando fiquei pela primeira vez. E, mesmo assim, esse tipo de coisa só acontecia de 1 em 1 ano. Bem, isso mudou um bocaod quando fiz meus 17 anos. Eu me apaixonei perdidamente por uma menina que parecia altamente distante de mim. Ela se dava bem socialmente, era bonita demais, inteligente, e namorava caras 10 anos mais velhos... Que chance eu poderia ter? Mas eu a conquistei no final das contas. E ela foi o meu primeiro romance realmente relevante. Ela me chutou, e depois disso eu nunca amis tive problemas com mulheres. Pelo contrário, tornei-me aquilo que muitos tachariam de "galinha" ou "pegador".

Namorei 2 anos com uma guria, aos 19 e de novo aos 21, com a minha atual mocinha fugitiva, Nádia.

Eu me considero um intelectual. Desde quando li "O Capital", do Marx, no segundo ano, e comecei a ler "O Ser e o Nada", de Sartre, no terceiro, eu soube que gostaria de seguir uma carreira academica na área de humanas. E desde então venho tentando ler mais e mais, dando longas paradas de tempos em tempos. Atualmente, devido ao meu curso, tenho lido alguma coisa de psicanálise aqui e ali, mas já li muitas das obras do Freud e alguma coisa do Lacan também.

Eu gosto de arte. Desenho desde que me entendo por gente e acho meu traço bom, pra quem nunca fez aula. No vível dos desenhistas medianos de comics americano, mas com menos noção de perspectiva e proporção. Eu adoro teatro e já apresentei duas peças, send uma delas de comédia. Fiz aula durante um ano e era considerado por todos um rapaz de talento. Música é minha maior paixão e eu tenho passado a assistir mais e mais filmes desde que comecei a namorar a Nádia. Bons filmes!

Eu sou um nerd. Eu jogo. RPG, Computador, Video Game. Frito em Ficção e fantasia. Esse tipo de coisas... Não sou otaku, mesmo porque não acho desenho japônes isso tudo que o povo acha. Prefiro muito mais o Wolverine do que o Seya de Pégasus. Muito mais o Homem-Aranha do que o Naruto. E etcs...

Eu escrevo histórias. desde meus 7 anos de idade, começando com RPG, mas brincando de escritor em muitos momentos. Já criei ótimos mundos, mas mundos ridículos também. E criei tantos personagens que já me esqueci de muitos. Não me dou muito bem com poesia, mas as vezes tento mandar alguma coisa. Eu sou bom com clichés de qualquer forma.

Acho que sou bem gente boa. Sou bom em fazer amigos, e as pessoas costumam me achar um cara bacana. Ultimamente eu ando bem caladão, mas é que eu estou triste e sufocado demais...

Bem, esse é talvez o aspecto mais importante da minha persona:

Eu sou um mago.

Por mais que eu não esteja praticando absolutamente nada no momento, esse tipo de coisa nunca sai de sua vida, uma vez que você tenha entrado nessa.

Eu brinco de metamorfose egóica desde meus 15 anos e já passei por quase todo tipo de subcultura adolescente de minha geração.

Eu trabalho com engenharia de realidade as vezes, fazendo o mesmo com as pessoas ao redor.

Eu sussurro segredos aos ventos e, em troca, ganho um olhar ou escuta, quando julgo precisar.

Eu leio corações quando mordo a lingúa tão forte ao ponto de sangrar.

Bem, eu não sinto a mágica nas veias sempre. Mas ela está sempre por perto.

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Um sonho:

Tudo que eu queria agora é um lar nas montanhas e um tempo mais fresco.

Queria poder vestir casacos bonitos todos os dias e passar o entardecer na varando com pessoas amadas, tomando um cappuchino e fumando alguns cigarros, enquanto construímos ontologias interessantes.

Quando o lar nos deixasse entendiados podiamos descer e escutar boa música num barzinho, onde apenas pessoas interessantes iriam. Falariamos, então, de boa música e de bons filmes. Por fim poderiamos sair pra dançar. Usariamos roubas pretas e todos teríamos tatuagens bonitas e cheias de significados legais.

Durante o dia iriamos frequentar parques frescos, usando roupas leves e largas, com saias floridas e calças rasgadas. As camisas, brancas, seriam sem estampa, ou trariam mensagens bonitas e acalantadoras. A temperatura ficaria em torno dos 23 graus, na primavera e verão, e 10 graus no inverno ou outono. De tempos em tempos nevaria, mas bem pouco.

As pessoas seriam felizes, mas pouco efusivas. Mas cara de bosta, ou blazé, seria considerado um crime, e a punição seria alguns minutos de cosquinhas.

E todos lidariamos bem com críticas pessoais, entendendo-as como uma possibilidade de crescer enquanto pessoa.

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